LYGIA,
VAMOS QUEIMAR UM INcENso (DENIS MENDONÇA)
Oh!
Lygia...
Vamos
queimar este incenso;
E
dar graças ao bom senso;
De
a cada dia tornar-mos;
Nosso
relacionamento... mais denso.
Nosso
amor;
Não
tem dor;
É
condensado pelo aroma;
Expelido
pela fumaça;
Um
amor sem hematoma;
Um
amor onde não existe...
Caçador
ou caça;
Um
amor que não passa;
Ah!
Esse amor que não amassa;
Ainda
bem que o Arnaldo não embaça.
Ah!
Como é bom!
Como
é bom, Lygia;
Abraçar-te;
Segurar-te;
Beijar-te;
Teu
aroma entorpece minha alma;
Minhas
mãos batem palma.
Com
você Lygia;
Minha
violência, não faz sentido;
Com
você tenho a paz;
Que
invejo... antes nunca ter tido;
Sem
você, para o Hades;
Cedo,
eu teria partido.
Oh!
Lygia;
Teu
sabor;
Meu
paladar aprecia;
Tua
pele, é pura seda;
Ao
te beijar;
Sinto
teu calor;
Invadindo
meu corpo;
Aquecendo
meu coração;
Lygia
a cada encontro nosso;
De
louco passo a ser são;
Meu
ódio, transforma-se em paixão;
Com
você tenho a ilusão;
De
que não existe solidão;
De
que o mundo não é uma prisão
De
que no mundo não existe podridão;
A
prisão é uma ilusão;
Para
inibir a nossa realização;
E
barrar nossa imaginação.
Oh!
Lygia;
Antes
de ti;
Eu
era um homem amargurado;
Agora
sou abençoado;
Nunca
mais ficarei magoado;
Com
a efêmeridade desta vida;
Você
trouxe-me de volta a visão;
De
que somos nós que fazemos nosso mundo cão;
Depende
apenas de nós; voltarmos ao mundo da razão;
E
darmos à nossa vida... vazão;
Para
nossa total e plena realização.
Oh!
Lygia...
S.
Paulo, 18/12/2.000
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