quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

AFRODITE

AFRODITE (DENIS MENDONÇA)

Afrodite, teu beijo;
Altera meu jeito;
Meu coração acelera no peito;
Meu sangue, pelas veias...
Corre satisfeito.

Quente, ardente;
Fico eu;
Quando nossos lábios, se tocam;
Nossas almas se encontram;
E nesse bailar;
Passo a sonhar;
Pelo cosmo viajar;
As estrelas... sinto;
Posso tocar;
Não minto...
Meu absinto.

Pode me enfeitiçar;
Até me acorrentar;
Não vou gritar;
Apenas sonhar;
E tua boca beijar;
Sob teu corpo deslizar;
Teu corpo tocar;
Suar;
Ah! Como é bom...
Teu cheiro sentir;
Meu coração... sentir;
Descontrolar;
Amar;
É como se eu estivesse;
Suspenso no ar!
Ou no centro do mar;
Sob o brilho do luar.

Teu cabelo;
Tua boca;
Teus olhos;
Teu corpo;
Me fazem delirar;
Alucinar;
Com teu suor;
Com teu doce sabor;
Quero me embriagar;
E para a realidade não mais voltar;
Em nosso mundo, apenas...
Te beijar;
Te abraçar;
Tocar;
Te amar.

Ah! Que maldade...
Para a realidade;
Ter de voltar;
E a saudade;
Deixar me matar...
Ainda bem que existe o sonhar;
Ao sonhar posso imaginar;
E o tempo abreviar;
Até novamente;
Poder te encontrar;
E a saudade matar...
Podendo te amar.
S. Paulo, 24/12/2000 – 20:09 h







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