AFRODITE
(DENIS MENDONÇA)
Afrodite,
teu beijo;
Altera
meu jeito;
Meu
coração acelera no peito;
Meu
sangue, pelas veias...
Corre
satisfeito.
Quente,
ardente;
Fico
eu;
Quando
nossos lábios, se tocam;
Nossas
almas se encontram;
E
nesse bailar;
Passo
a sonhar;
Pelo
cosmo viajar;
As
estrelas... sinto;
Posso
tocar;
Não
minto...
Meu
absinto.
Pode
me enfeitiçar;
Até
me acorrentar;
Não
vou gritar;
Apenas
sonhar;
E
tua boca beijar;
Sob
teu corpo deslizar;
Teu
corpo tocar;
Suar;
Ah!
Como é bom...
Teu
cheiro sentir;
Meu
coração... sentir;
Descontrolar;
Amar;
É
como se eu estivesse;
Suspenso
no ar!
Ou
no centro do mar;
Sob
o brilho do luar.
Teu
cabelo;
Tua
boca;
Teus
olhos;
Teu
corpo;
Me
fazem delirar;
Alucinar;
Com
teu suor;
Com
teu doce sabor;
Quero
me embriagar;
E
para a realidade não mais voltar;
Em
nosso mundo, apenas...
Te
beijar;
Te
abraçar;
Tocar;
Te
amar.
Ah!
Que maldade...
Para
a realidade;
Ter
de voltar;
E
a saudade;
Deixar
me matar...
Ainda
bem que existe o sonhar;
Ao
sonhar posso imaginar;
E
o tempo abreviar;
Até
novamente;
Poder
te encontrar;
E
a saudade matar...
Podendo
te amar.
S. Paulo, 24/12/2000 –
20:09 h
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