Não é só pelos vinte centavos. ..

Não é só pelos vinte centavos (Denis Mendonça)
Não é só pelos vinte centavos...
Eles diziam.
Manifestantes de todo tipo;
De várias tribos;
Velhos, jovens;
Trabalhadores, desempregados;
Estudantes e profissionais;
Homens, mulheres;
Se aninhavam e gritavam;
Não é só pelos vinte centavos!

Como é belo;
Um povo se manifestar!
Por seus direitos lutar!
Não é só pelos vinte centavos.

Movimentos, nomes ganharam;
Seus líderes,  celebridades viraram;
"Queremos passe livre"
Todos gritaram.
Não é mais pelos vinte centavos!

Mas haviam infiltrados mascarados,
Arruaceiros tomaram forma, força na passeata!
E a violência começou a ser gerada.

Não é mais pelos vinte centavos;
Carros incendiaram.
Não é mais pelos vinte centavos;
Ônibus quebraram, incendiaram.
Não é mais pelos vinte centavos,
Prédios públicos, privados, picharam, quebraram.
Não é mais pelos vinte centavos.
A baderna, balbúrdia, tomaram conta da cidade.
O que eles querem é quebrar!
Ameacar; amedrontar.
A cidade sitiar.
Não é mais pelos vinte centavos.
São Paulo, 30/01/2014

O Poder

O PODER (DENIS MENDONÇA)

O Poder representa evolução.
Mas Poder sem Amor...
Representa destruição.

Ter Poder sobre algo.
Necessita responsabilidade.
Poder independe de idade.
Vale mais a maturidade.

No Poder todos te “amam”
Ledo engano.
O Poder a todos profanam!
Interesses emanam.
E o interesse de poucos fica acima;
Do interesse de muitos.

Escravos se criam;
Gritos sufocam;
Virtudes acabam.

O Poder é para poucos!
Portanto, o Poder é inútil!
O Poder quando não serve para todos...
É fútil.

Poder envaidece.
Para ter Poder é preciso ser forte...
Pois muitos fracos se deixam levar pela vaidade.
Neste caso, abdicar ao Poder é mais útil.
Pois o Poder entorpece...
Inebria...
Poder os sentimentos macula.
E a humanidade anula.

Poder centralizado é ditadura;
Descentralizado anarquia;
Poder onde está a democracia?
O Poder vicia...e depois
Te suga como uma vadia.
Poder eu sabia...que um dia;
Voce me consumiria...
E minha vida escravizaria.

São Paulo, 26/01/2014.

O Abraco

O ABRAÇO (DENIS MENDONÇA)

Abraço...
De mãe; de pai;
De irmão; de irmã;
De amigo; de amiga;
De namorado; de namorada;
De esposo; de esposa;
De companheiro; de companheira.

Abraço...
De amor; de perdão;
De fé; de amizade;
De paixão; de carinho;
De companheirismo; de prazer.

O abraço...
Expressa sentimento;
Vai além do gesto...
Além do contato.

O abraço...
Acalma;
Alegra; eleva;
O abraço cura.

Por isso o abraço deve ser:
Sincero!
De maus sentimentos liberto!
Deve ser fraterno.
E com Amor ilimitado!

São Paulo, 22/01/2014.

Somos Jovens

SOMOS JOVENS (DENIS MENDONÇA)

Somos Jovens;
Com a vida brincamos.
Porque muitas vezes; talvez...
A vida não sintamos.
E, sem sentido, a vida, achamos.
Pois da vida, muito esperamos.

Mas no lugar da Vida;
Jamais nos colocamos.
Dela nos queixamos.
E pela vida nos desanimamos.

Nós somos jovens;
De mente ágil;
Atitude rebelde.

Mas a rebeldia...
Tem vida frágil.
Jovial fragilidade.

Hoje jovialidade;
Amanhã maturidade;
Nos cuidemos da senilidade.

Somos jovens...
Se somos jovens contra a moralidade???
Talvez pela pouca idade;
Fase da bela idade;
Achemos beldade...
Na imoralidade.
Coisas da mocidade.
Que muta, com o avanço da idade.

Somos jovens.
Na vida temos nosso aprendizado;
Lutemos por um mundo adequado.
Rebeldia é coisa do passado.
O futuro é do jovem moralizado.

Somos jovens.
De mentes ágeis;
Com corações acelerados.
E pela vida...apaixonados!

São Paulo, 26/01/2014.

São Paulo terra boa...(Homenagem a São Paulo)

SÃO PAULO TERRA BOA (DENIS MENDONÇA)
AH! QUE TERRA BOA;
TERRA ADORADA;
PELO SOL É DOURADA;
PELO POVO, IDOLATRADA;
PELAS CHUVAS, BANHADA;
AH! QUE TERRA BOA É SÃO PAULO;
A TERRA DA GAROA.

SIM, É A TERRA DOS HOMENS DE BOA FÉ;
HOMENS QUE PLANTAM E COLHEM;
QUE CHORAM E SORRIEM;
SÃO PAULO; MISTURA DE POVOS;
TERRA DO LEITE E DO CAFÉ.

MAS TAMBÉM É A TERRA DO IMIGRANTE;
JAPONESES; ITALIANOS E TANTOS OUTROS;
TERRA DO MIGRANTE;
CARIOCAS, BAIANOS E TANTOS OUTROS;
TODOS DELA SE FAZEM INTEGRANTES;
SÃO PAULO, TERRA DO INGRESSO;
DO REGRESSO; DA BUSCA PELO SUCESSO;
DA CONDIÇÃO DE ACESSO;
SÃO PAULO TERRA DO PROGRESSO.

SÃO PAULO, TERRA DO BEM;
ONDE PASSA O TREM;
TERRA DE PRÉDIOS;
PRÓXIMOS DO CÉU;
TERRA DO ARRANNHA-CÉU.

SÃO PAULO;
TERRA SEM DISTÂNCIA;
ESTRADAS; TRILHOS EM ABUNDÂNCIA.
SÃO PAULO, ONTEM TERRA DO BONDE;
HOJE DO ÔNIBUS; DO METRÔ;
ANTES DA CARROÇA; AGORA DOS CARROS;
SÃO PAULO TERRA DO TRABALHO;
TARDE; NOITE; MADRUGADA; DIA;
TERRA DO PAULISTA;
E TODO ANO;
TERRA DO PAULISTANO.
03/11/2005 (7:59)

Vida Privada I

VIDA PRIVADA I (DENIS MENDONÇA)

A INCOMPREENSÃO É NA VERDADE UM SENTIMENTO EGOÍSTA... MUITO EGOÍSTA! VOCÊ MUITAS VEZES NÃO OFERECE ESCOLHAS AO INCOMPREENDIDO. E AS ESCOLHAS QUE VOCE DIZ QUE OFERECE, NA VERDADE É O QUE ANULA O DIÁLOGO. O INCOMPREENDIDO, ENTÃO MUITO PACIENTE, ESCUTA... ENTÃO ENCONTRA A TERCEIRA ALTERNATIVA, QUE É MELHOR SE CALAR. O MELHOR MESMO É AMAR.

INDEPENDÊNCIA... HAHAHAHAHA...DEPENDÊNCIA ISSO SIM... NÃO ADIANTA RECLAMAR, TODOS, OUVIRAM? TODOS DEPENDEMOS UNS DOS OUTROS!

ALGUNS PODEM DIZER: “TEMOS A NOSSA INDIVIDUALIDADE”!

MAS A SUA INDIVIDUALIDADE... CARO AMIGO OU AMIGA TAMBÉM DEPENDE DE ALGO...

DEPENDE DE VOCÊ!

ORA ÂNIMO...ÂNIMO MEU AMIGO, MINHA AMIGA!

POR QUÊ? PRÁ QUÊ ESTA CARA?

SEU PROBLEMA NÃO DEVE SER TÃO GRAVE ASSIM...OLHE VAMOS OLHE PARA DENTRO DE SI, SEJA FORTE, NÃO SE ABATA COM AS MAZELAS DESTA VIDA, O QUE TERÁ DE SER... SERÁ!

ORA AMIGO O CASAMENTO É UM DOM DO SER HUMANO.

VEJA BEM... A MELHOR COISA QUE EXISTE NO CASAMENTO SÃO AS PEQUENAS BRIGAS! COMO ASSIM? SÃO AS PEQUENAS BRIGAS SIM, VEJA BEM AO BRIGAR (SEM TAPAS, A BRIGA SERÁ VERBAL) VOCE TEM DE FALAR, FALANDO VOCÊ É OBRIGADO A DIALOGAR, CONSEQUENTEMENTE VOCÊ TERÁ DE ENTRAR EM UM ACORDO (GOSTANDO OU NÃO DO RESULTADO) DEPOIS CARO AMIGO, VEM A PAZ E COM ELA DOZES CAVALARES DE AMOR.

DISCUSSÃO...NO VERDADEIRO CASAMENTO NÃO EXISTEM DISCUSSÕES APENAS PEQUENOS DESENTEDIMENTOS.

SÓ TE DIGO UMA COISA CARO AMIGO OU AMIGA, UMA CONCORRÊNCIA DESLEAL É AQUELA ENTRE MARIDO E MULHER, POIS NIGUÉM GANHA... TODOS PERDEM.

(ENTRE MAIO DE 2004 E 15/11/2005)

Como é maravilhoso

COMO É MARAVILHOSO... (DENIS MENDONÇA)

Estou com sede...
Sede de teu beijo;
Sede de teu corpo;
Tua pele macia;
Quente;
Ardente;
Fico em chamas;
Ao te tocar;
Ao te amar...
Teu corpo inteiro;
Adoro beijar;
Em teu suor...
Gosto de me embriagar;
Você me faz extasiar;
Quando nossos corpos;
Ao se juntar;
Fazem nossas almas;
Em uníssono, ficar;
E brilhar...
Como o brilho das estrelas;
Refletido sobre o mar;
Nesse momento;
Em apenas único ser;
Nos tornar;
E nosso Amor imortalizar;
Solidificar;
Ah! Como é maravilhoso te amar;
Com você sonhar;
Acordar;
E em ti pensar;
Te telefonar;
E contigo, conversar;
Te encontrar;
E te beijar...abraçar;
Nossos laços...
Com firmes nós, vamos  atar;
E nosso Amor eternizar;
Por isso saiba, que;
Para sempre te amarei;
Jamais te deixarei;
Nunca te decepcionarei;
Sempre te ajudarei;
Feliz , ao teu lado;
Para sempre ficarei.
S. Paulo, 12/março/2.001 – 15:37h
Este poema é dedicado a minha esposa Sandra.

O Vento sopra. ..

O VENTO SOPRA... (DENIS MENDONÇA)


I

O vento sopra as nuvens;
Que escondiam o Sol radiante;
Que com seu brilho intenso, nos primeiros momentos da manhã;
Faz despertar os cânticos dos pássaros e desabrochar as mais belas flores;




II
Flores que como você são delicadas e perfumadas.
Seu perfume desperta em mim sentimentos generosos;
Ao teu corpo sentir, um arrepio percorre meu ser;
Como um relâmpago que atinge uma árvore no meio da floresta.
Ao te tocar... vislumbro mundos distantes, inimagináveis;
Com teu suor sou batizado;
Minha alma fica leve, meu corpo se purifica ;
Cada vez mais passo a te amar, amar e AMAR;
Você me faz sonhar;
Contigo a paz posso encontrar;
Guerras evitar;
O mundo num mar de rosas transformar;
O meu futuro é te amar;




III
Ao teu corpo nu,  contemplar;
Vejo aos poucos, sua aura,  se iluminar;
Ao teu corpo abraçar;
Sinto – o fervilhar;
Ao teu corpo me misturar;
Sinto – o, como se uma parte inseparável...
De mim... o fosse...
Eu sempre vou te amar;
Amar ... amar ... AMAR

S. Paulo, 20/agosto/2.001
Poema dedicado a minha esposa Sandra.

Deusa do Mar...

DEUSA DO MAR (DENIS MENDONÇA)

Como eu gosto de te beijar;
Te abraçar;
Te tocar;
No bailar  de nossos lábios;
Sinto-me, suspenso no ar;
Nosso Amor, é como a  relação da  areia com o mar;
Como é bom, com você sonhar;
Imaginar, como será nosso lar;
Talvez perto do mar;
Sob a luz do luar;
E quando o Sol brilhar;
Vamos despertar;
Nos abraçar;
Nos beijar;
Teu corpo, vou acariciar;
Beijar; amar;
E quando a hora chegar;
Uma nova vida, vamos gerar;
Ainda mais, vamos nos amar;
Nosso Amor, vai se eternizar;
E ficará gravado, no brilho do luar;
Felizes, juntos, sempre vamos ficar;
Ah! Tua beleza é infinda;
Você é a tradução da vida, na forma de mulher;
Teu brilho, ofusca a estrela mais brilhante;
Teu olhar é  inebriante;
Como o mais belo diamante;
Teu beijo, é tão refrescante;
Como, um banho de cachoeira, tomar;
Teu corpo é uma escultura viva;
Você irei pintar;
Sempre vou te amar;
Que saudades sinto;
Quando em tua casa, tenho que te deixar;
Fico contando milésimos de segundos;
Torcendo para a hora, rápido passar;
E finalmente chegar;
O momento de novamente, te encontrar;
E minha saudade, matar;
Ao te beijar;
Te abraçar;
Te tocar;
Te amar
Minha deusa do mar...
S. Paulo, 07/mar/2.001 – 09:55h
Poema dedicado a minha esposa Sandra.

Solidão. ..

SOLIDÃO. (DENIS MENDONÇA)

Detesto a solidão;
Prefiro a ilusão;
Que é como a televisão.
Às vezes te diz não;
Mas nunca te deixa na mão;
Pois com ilusão;
Se tem a imaginação...

A solidão;
Mata o coração;
E nem com uma oração;
Volta à sua razão.

A solidão;
È a sua pior companheira;
Por mais  que você à afaste;
Ela se esgueira;
E fixa em sua soleira.

A solidão;
Enaltece a depressão;
Acaba com a ilusão;
Mata a compaixão;
Destroi a paixão;
Te tira a razão.

Odeio a solidão;
Amo a ilusão;
Que te dá uma visão;
E mesmo que diga não;
Você fica com a imaginação;
Te amo ilusão.
                S.Paulo, 02/09/2.000

Sandra...eu renasci

SANDRA, EU RENASCI... (DENIS MENDONÇA)

Sandra, eu RENASCI;

Eu havia, por instantes, morrido;

Por instantes, sofrido;

E ao te ouvir;

Renasci.

Ao te ouvir;

Senti um AMOR FORTE;

Você é o meu SUPORTE;

Sem VOCÊ, prefiro a morte.

Tuas doces palavras;

Meu coração, TOCARAM, aliviaram;

Tua compreensão...

Trouxe – me PAZ, ao meu coração;

Que apesar de despedaçado;

Com força se recompôs;

Foi RENOVADO;

E voltou a bater com EMOÇÃO.

Ah! Sandra, como EU TE AMO;

No sentido mais AMPLO, desta frase;

Num momento, uma tempestade nos rodeou;

Isto é apenas uma fase;

Pois no final;

O SOL apareceu;

Nos aqueceu;

E nossas vidas clareou;

Com brilho intenso nos fortaleceu.

Sandra, eu RENASCI;

E com isso CRESCI;

Jamais, em momento algum, te esqueci;

Meu pensamento, está sempre voltado a ti;

EU AMO A TI;

SOMENTE A TI.

S. Paulo, 14/05/2.001

Contos do Velho Roqueiro:A CASA MAL ASSOMBRADA

A CASA MAL ASSOMBRADA (POR DENIS MENDONÇA)

Mais um dia começa na Cidade de São Paulo. As pessoas acorda cedo, fazem sua rotina matinal de sempre, algumas pegam seus carros ou ônibus, para ir ao trabalho e levar seus filhos à escola. Wilson Mendes, mais conhecido pela galera por Billy, não é diferente. É só os primeiros raios de sol entrarem pela fresta da janela de seu quarto, para ele pular da cama, vestir-se, tomar seu café, ter sua primeira briga do dia com sua irmanzinha, Kelly de 9 anos, pegar seus livros, seu skate, dar um beijo em sua mãe e zarpar para a escola.

Billy é um garoto de 14 anos, normal como todos os outros de sua idade, gosta de jogar bola, ler revistas em quadrinhos, ouvir uma boa música e é apaixonado pela garota mais bonita da escola, Ana Elize.

Ana Elize é uma garota de 13 anos, olhos grandes, verdes, uma pele ávida e cândida, cabelos compridos, aloirados e encaracolados.

Só que havia um problema:

• Oi! Ana Elize, cumprimenta Billy.

• Minha mãe disse para não conversar com estranhos!!!! Responde rispidamente, Ana Elize!

Ela não vai com a cara dele, mas como todo bom otimista, ele acha que um dia isso vai mudar...

A Escola Estadual “Euraclydes Jordão” é enorme, tem cem salas de aula, um teatro, quatro pátios e duas quadras, sendo uma coberta e outra descoberta.

Billy caminha por entre os corredores gélidos da escola, até chegar ao pátio nº 02, onde encontra seus amigos; Daniel e Eduardo, ambos com 14 anos e um outro garoto, aparentando 13 anos de idade...

• E aí rapaziada, cumé qui é? Pergunta Billy.
• E aí Billy; Você já conhece o João, nosso novo colega de classe? Ele está afim de entrar para o nosso Clube, o Trumpe do Roque! Exclama Daniel.
• Ah! É! Bem, ele já sabe sobre a iniciação? Pergunta Billy.
• Iniciação??? Indaga João.

• É , para entrar para o nosso clube, você precisa passar por um teste. Esclarece Eduardo.
• Tudo bem, eu aceito qualquer teste, responde corajosamente e com firmeza, João.

Daniel e Eduardo, chamam Billy de lado...

• O que você acha da “Casa Mal Assombrada”... perguntam Daniel e Eduardo à Billy.
• Eu acho genial! Exclama Billy.
• Então é isso João, hoje exatamente às 9:00 h da noite, nos encontraremos, na rua do Arvoredo e lá então, você terá a sua iniciação, explica Daniel.
• Tá confirmado! Responde novamente com firmeza João.

Com tudo já confirmado, as horas vão passando, aulas de matemática, química, biologia, física, história e português, são digeridas pelos alunos, até a hora da saída.

O sinal toca, os alunos alvoroçados, saem em disparada, rumo ao portão, coisa que eles denominam estranhamente de “A hora da Liberdade”.

Daniel, Billy, João e Eduardo, chegam juntos ao portão.

• Bem é isso... Ei, esperem um pouco, vou me despedir de Ana Elize, pede Billy.
• É , ele é mesmo vidrado nela, afirma Eduardo.

Billy, segue pela multidão e grita...

• Ei! Ana Elize...

Mas quando Ana Elize, vira seu belo rostinho, para ver quem a chamara, ela é bruscamente agarrada, por um cara, com uma meia de seda na cabeça e arrastada até um furgão, que aguardava em frente.

Naquele instante, passava um táxi, a reação de Billy é expontânea...

• Ei! Táxi... táxi... grita Billy.

Junto com ele sobem Daniel, João e Eduardo. Billy dá a ordem...

• Siga aquele furgão!
• Puxa , eu sempre quis ouvir isso, excitadamente responde o taxista, um negro de dois metros de altura por quatro de largura.

O furgão roda, roda, roda e enquanto isso no táxi...

• Posso perguntar, por quê crianças como vocês, estão seguindo um furgão??? E à propósito, meu nome é Jonas Mau, o taxista a seu dispor.
• Nós não somos crianças! Exclama Daniel.
• Cala a boca Daniel! Uns caras, naquele furgão, seqüestraram uma garota, responde Billy.

E no furgão...

• Por que me seqüestraram??? Indaga Ana Elize.
• Seu pai, nos deve muito dinheiro, agora chega de lero, lero, amordacem-na. Responde e ordena o chefe dos seqüestradores.

O furgão roda mais, até que entra numa esquina e pára, na garagem de uma casa numa certa rua chamada: rua do Arvoredo. O táxi pára a uns cinqüenta metros da casa...

• Ei!, eles entraram na casa mal assombrada! Exclama Daniel.
• V-Vocês , iam fazer minha iniciação aí, estremece João.

A casa era realmente de arrepiar, velha, sem vidros, escura e úmida.

• Sim, mas esses caras invadiram a casa errada, afirma Eduardo.
• Vamos detonar esses caras, grita Billy.
• Nossos equipamentos de ilusão, estão por toda a parte da casa, esclarece Billy.
• Bem se é assim... O taxista puxa uma AR-15 que se encontrava de baixo do banco.
• Eu dou a retaguarda... oferece-se prontamente Jonas Mau.
• Isso não vai dar certo... reclama João.
• Entrando por uma porta secreta, os integrantes da Trumpe do Rock, chegam até a sala de máquinas...
• Os seqüestradores, nunca iriam descobrir isto aqui! Exclama Daniel.

A sala de máquinas fica no porão da casa, a entrada é por fora da casa e coberta com grama artificial, lá também é a sede do Clube Trumpe do Rock, Billy, conseguiu, todo o equipamento numa companhia de cinema abandonada, seu pai, que é eletricista, consertou os equipamentos, que vão desde câmeras de TV até projetores de imagens, instalar tudo pela casa, foi a parte mais fácil.

E dentro da casa...

• Ei pimenta, pega o celulá e liga pro pai da princesinha, peça um bônus bem gordo. Ordena o seqüestrador chefe.

Ana Elise amordaçada, só consegue chorar...

E na sala de máquinas...

• Atenção, todos à seus postos.
• Eduardo no monitor.
• Daniel na projeção.
• João, observe.
• E eu, farei as vozes e cuidarei da iluminação. São apenas quatro seqüestradores, vai ser moleza, comenta Billy.

E dentro da casa...

• Um barulho, lá em cima, vá vê o qui é Tuqui.
• Falô.

Quando Tuqui, sobe as escadas, as luzes se apagam, cortinas se fecham... Tuqui começa a ficar assustado... Outro barulho é ouvido...

• Ei Tuqui, o qui tá acontecendo, pergunta o chefe.

Tuqui entra no quarto, uma imagem fantasmagórica, com voz distorcida, começa a se formar.

Os seqüestradores, são analfabetos e totalmente impressionáveis. Tuqui apavorado, sai correndo, tropeça numa tábua, salta e rola escada abaixo, onde no final do percurso, perde os sentidos.

Na sala de máquinas...

• Pegamos um!!!! Exclama João.

Dentro da casa, o chefe, manda Belo, ir investigar, enquanto ele e Pimenta, tomam conta de Ana Elize...

Quando Belo chega na frente da porta da sala, onde Tuqui está caído, um saco de areia cai sobre sua cabeça.

• Foi uma boa idéia, colocar este saco de areia na altura da porta, não Billy?
• Nunca mais duvido de você, Eduardo.
• Só restaram dois.

Na casa...

• Ei Pimenta, o Belo tá demorando muito, vai vê o qui...

De repente, uma imagem distorcida, irrompe o local... assustados o Chefe e Pimenta, atiram, quando de repente a janela é estilhaçada, Jonas Mau, irrompe pelos vidros quebrados e dá um chute nas costelas de Pimenta que cai gemendo de dor no chão e esbofeteia várias vezes o chefe, que cai no chão, sem sentidos, Ana Elize também desmaia, com a confusão.

Os integrantes da Trumpe do Rock, vibram com a vitória.

Logo depois a polícia é chamada, o caso explicado e os seqüestradores foram presos. Os pais de Ana Elize, estão mais felizes do que quando sua filha nasceu...

• Filha, eu prometo, nunca mais vou jogar novamente. Diz o pai de Ana Elize.
• É, acho que ser motorista de praça, não é tão entediante assim, desabafa Jonas Mau.
• É mesmo, temos que pagar sua corrida. Afirma Billy.
• Que nada meninos, valeu pela diversão e quando precisarem, me chamem, aqui está o meu cartão.
• Valeu Jonas, agradece Billy.
• E quanto à mim? Indaga João.
• Você ... é o mais novo integrante da Trumpe. Respondem todos em coro.

Nisso Ana Elize, já mais calma, chega para agradecer Billy.

• Obrigada Billy, “smack”, você foi meu herói.

Billy, enrubescido pelo beijo, desmaia, duramente no chão!

Todos caem na risada. Tudo voltou ao normal novamente.

FIM.

RENASCIMENTO

RENASCIMENTO (DENIS MENDONÇA)

Meu coração;

Estava gelado;

Não era amado;

Vivia amargurado;

Desolado... flagelado;

Dilacerado.

Há muito,

Meu coração doía!

De amor não mais ardia;

Aos poucos se auto - destruía;

O ódio me possuía.

Cheguei a pensar;

Que nunca mais encontraria;

Um novo amor...

Que a minha vida aqueceria.

Naquela noite, jamais imaginaria.

Que por você, Afrodite...

Me apaixonaria.

Ah! Se o tempo, parar...

Eu pudesse;

Seria no instante do beijo;

Para saborear;

Devagar;

Teus lábios, e deixaria seu doce néctar...

Me embriagar;

Em ti, estou viciado;

E deste vício nunca quero ser curado;

Com você fico extasiado... excitado;

Você me enlouquece;

Quando fico ao teu corpo colado

Meu corpo se aquece;

Estremece;

E em teu suor me embriago;

Isso me entorpece.

Ah! Afrodite;

Se naquela noite, não tivesse te encontrado;

A Lygia ou o Arnaldo, teriam me matado.

Meu coração, agora está calmo, consolado;

Confortado.

Por você, sinto-me amado;

Meu lado escuro;

Pelo seu lado iluminado;

Foi dominado... derrotado;

Com você renasci;

E não me arrependi.

S. Paulo, 27/12/2.000 às 15:12 h

LYGIA, VAMOS QUEIMAR UM INcENso

LYGIA, VAMOS QUEIMAR UM INcENso (DENIS MENDONÇA)

Oh! Lygia...

Vamos queimar este incenso;

E dar graças ao bom senso;

De a cada dia tornar-mos;

Nosso relacionamento... mais denso.

Nosso amor;

Não tem dor;

É condensado pelo aroma;

Expelido pela fumaça;

Um amor sem hematoma;

Um amor onde não existe...

Caçador ou caça;

Um amor que não passa;

Ah! Esse amor que não amassa;

Ainda bem que o Arnaldo não embaça.

Ah! Como é bom!

Como é bom, Lygia;

Abraçar-te;

Segurar-te;

Beijar-te;

Teu aroma entorpece minha alma;

Minhas mãos batem palma.

Com você Lygia;

Minha violência, não faz sentido;

Com você tenho a paz;

Que invejo... antes nunca ter tido;

Sem você, para o Hades;

Cedo, eu teria partido.

Oh! Lygia;

Teu sabor;

Meu paladar aprecia;

Tua pele, é pura seda;

Ao te beijar;

Sinto teu calor;

Invadindo meu corpo;

Aquecendo meu coração;

Lygia a cada encontro nosso;

De louco passo a ser são;

Meu ódio, transforma-se em paixão;

Com você tenho a ilusão;

De que não existe solidão;

De que o mundo não é uma prisão

De que no mundo não existe podridão;

A prisão é uma ilusão;

Para inibir a nossa realização;

E barrar nossa imaginação.

Oh! Lygia;

Antes de ti;

Eu era um homem amargurado;

Agora sou abençoado;

Nunca mais ficarei magoado;

Com a efêmeridade desta vida;

Você trouxe-me de volta a visão;

De que somos nós que fazemos nosso mundo cão;

Depende apenas de nós; voltarmos ao mundo da razão;

E darmos à nossa vida... vazão;

Para nossa total e plena realização.

Oh! Lygia...

S. Paulo, 18/12/2.000

AFRODITE. .. QUERO TE AMAR. ..

AFRODITE... QUERO TE AMAR (DENIS MENDONÇA)

Você, me faz delirar;
Meu corpo se arrepiar;
Ao me beijar.
Por que, então, não posso te amar?
Sem medo de errar.
Para que, meu amor guardar?
Se o que mais quero;
É poder te mostrar;
Que se pode amar;
Sem se matar;
Sem enciumar;
Sem no mar das ilusões, se afogar.
Vamos nos amar;
Deixar nossa mente viajar;
As estrelas poderemos tocar;
Vamos, nosso amor, cultivar;
E um novo mundo criar.
                                S. Paulo,  29/01/2.001 – 09:41 h

QUANDO AS LUZES SE APAGAM...

QUANDO AS LUZES SE APAGAM... (DENIS MENDONÇA)

Quando as luzes se apagam...
Não é, que as lâmpadas se quebraram;
Nem todas as pessoas se drogam;
Nem todos os sonhos se acabam.

Quando as luzes se apagam...
Há apenas uma pausa...
Para acostumarmos com a causa...
Que os problemas desta vida;
Nos causam.

Quando as luzes se apagam...
Alguns se acalmam;
Outros se agitam;
Muitos não se agradam;
Por isso matam;
E não ligam;
Quando as vítimas gritam.

Quando as luzes se apagam...
Ainda bem! Muitos se amam;
Os corpos se tocam;
Em único ser, se tornam;
E o amor, jamais profanam.

Quando as luzes se apagam...
Muitos se odeiam;
Os corpos se separam;
Em seres individuais, se tornam;
E o amor profanam.

Se as luzes não se apagam...
Sonhos... realidade, não se tornam;
Muitos, com o mundo, não se conformam;
Novas idéias não brilham;
Corações, de paixão, não inflamam;
Que bom! Que as luzes se apagam.
                                          S. Paulo, 14/01/2.001 – 20:57 h

PENSAR...

PENSAR (DENIS MENDONÇA)

Pensar...
Como é perigoso pensar!
Ao pensar;
Você pode “achar”...
E nisso poderá errar...
Ao invés de acertar.

Com um simples pensar;
[Não é simples?]
Você pode maltratar...
Atraiçoar...
Seu trabalho, não finalizar...
Matar.

Através de um simples pensar;
Você pode se enganar;
Nunca mais amar;
Se vingar...

Cuidado... ao pensar...
Você pode estragar!
Nunca mais amar;
Nunca mais pensar;
Apenas odiar.

Muitas vezes pensar;
Pode ser similar...
A matar!
Tente se encontrar;
Jamais odiar;
Tente pensar...
Apenas em amar.
                     S.Paulo, 08/12/2000.

O SONHO

O SONHO (DENIS MENDONÇA)

SONHO COM UM MUNDO UNIDO!
ONDE POVOS DISCUTAM APENAS, PARA A MELHORA DE TODOS E NÃO APENAS DE UMA RELES PARCELA QUE HABITA UM TERRITÓRIO.
ACREDITO QUE UM DIA... ISTO SEJA POSSÍVEL.
POR ENQUANTO É APENAS UM SONHO.
(23/05/2004-15/11/2005)

AFRODITE. ..UMA FLOR

AFRODITE... UMA FLOR (DENIS MENDONÇA)

Você  de azul;
Fez-me lembrar do céu;
Teu olhar  penetrante;
Brilha mais que um brilhante;
Mais que o Sol;
A lua  inveja teu olhar;
Que se confunde com o luar;
Refletido sobre o mar.

Você me fez , voltar a sonhar;
Como é bom ao teu lado estar;
Te beijar;
Acariciar;
Te abraçar;
Para o mundo poder contar;
Como é maravilhoso te amar;
Até Zeus gostaria de estar em meu lugar.

Com você a tudo posso enfrentar;
Tempestades, furacões...
Nunca vão me barrar;
Com você, sempre vou me alegrar;
Jamais pensar em me matar;
Com você a vida vou amar.

Ah! Afrodite;
Te encontrar;
Foi como voltar a respirar;
Depois de quase, no mar, me afogar;
O mundo parou de girar;
Meu coração parou de gelar;
Voltou a esquentar;
Pra sempre vou te amar;
Jamais te decepcionar.

Agora posso sonhar;
Que minha vida;
Sempre alegre vai ficar;
Que os pesadelos...
Nunca mais, vão voltar;
Pois com você, Afrodite...
Minha vida, voltei a amar.

Você é mais bela...
Que qualquer jardim florido;
Tua pele é suave;
Como a pétala da mais delicada flor;
Por mais que juntássemos...
Todas as flores do mundo;
Jamais alcançaríamos, tamanha beleza;
Que existe em ti;
Teríamos que pedir à Mãe Terra;
Para com cuidado criar...
A flor “Afrodite” ;
Para nosso mundo... ainda mais enfeitar.
                                                     S. Paulo, 05/01/2001 – 21:24 h

Felicidade...Onde estás? (Denis Mendonça)

FELICIDADE...ONDE ESTÁS? (DENIS MENDONÇA)

Oh, Sol! Por que não brilhas mais?
Oh, Lua! Por que sumiu?
Mar, por que perdeste o encanto?
Sol, por que sempre que podes;
Tiras a minha felicidade?
Lua, por que não posso amar?
Mar, será que tenho que me embriagar;
Com teu líquido me drogar?
Tentar me matar?
Para com isso, vocês me ajudarem, o amor encontrar?
Me fazer voltar a amar?
Por que às suas vontades, Sol, Lua, Mar;
Tenho que me entregar?
Por que? Com meus sentimentos, vocês tem que brincar?
Por que tenho que tentar me suicidar;
Para que no meu caminho; a felicidade possa voltar?
E aí; é só eu me alegrar;
Para logo, minha felicidade acabar;
E minha vida não mais voltar a amar.
Por quê?... Por quê?
                                                São Paulo, 03/02/2001 – 17:34 h

Dinheiro (Denis Mendonça)

DINHEIRO (DENIS MENDONÇA)
DINHEIRO INGRATO;
MAS QUANDO O RECEBO;
FICO MUITO GRATO.
COM ELE ME ALEGRO...
QUANDO VEM.

MAS POR QUÊ? POR QUÊ?
ELE TEM DE IR EMBORA?
OH! DINHEIRO MALDITO!!!
INGRATO... PORQUE PRECISO TANTO DE TI?

VOCÊ ME TRAZ , TROUXE E TRARÁ, FELICIDADES
EFÊMERAS...
MAS O QUE FAZER?
SEM TI, EU NÃO VIVO, NÃO ESTUDO, NÃO ME LOCOMOVO, NÃO ME DIVIRTO, NEM ME ALIMENTO DIREITO!

OH! MALDITO...EU DEVIA TE MATAR!
TU ME ENLOUQUECES...MEU CORAÇÃO POR TUA CAUSA, SE ENRIJECE;
ME TORNO DURO E FRIO.
POR SUA CAUSA POSSO DEIXAR DE AMAR...
TU ÉS PERIGOSO...ME TRAZ DOR...
TUA INFLUÊNCIA PODE ACABAR COM A MINHA EXISTÊNCIA...
TENHO QUE TOMAR CUIDADO CONTIGO... MALDITO!!!!

SÁBADO, 22/05/2004.

Reflexão 2 - TODOS SOMOS IGUAIS (VERSÃO PROSA)

Sempre ouvimos estas palavras, mas será que as compreendemos? Nosso mestre Jesus as pronunciou a 2000 anos, os evangelistas transcreveram a boa nova e nós...ainda não as compreendemos. 
Como todos somos iguais voce pode dizer, ele é rico e eu sou pobre, eu sou subordinado e e ele é chefe, eu sou inquilino e ele é dono. Mas todos somos iguais perante Deus, todos somos iguais em nossa essencia, todos temos o direito de crescer e evoluir. Na vida cotidiana existem as hierarquias, os títulos, as posses, e isso tem de ser respeitado para termos a ordem material estabelecida. Mas todos nós podemos ter virtudes e são essas virtudes o maior tesouro que levaremos, após a nossa breve passagem por esse mundo que para a maioria dura menos que um século. Já pensou nisso, menos de um século e disperdiçamos o tempo com disputas de poder, com maledicencias do próximo, com vaidades que se vão com o tempo. Brigamos muitas vezes por coisas a toa como times de futebol, estilo musical, partido político, e para que...para no final seguirmos adiante como chegamos...apenas com a nossa essência. Pense nisso e faça a diferença, ame o seu próximo como a si mesmo. E lembre-se "aquele que for pequeno como um menino será o maior no reino dos céus e aquele que se humilhar, será exaltado." Respeite, saiba qual é o seu lugar, seja humilde, acumule virtudes, a traça não as consome.

Desânimo e queixas

Desânimo e queixas (Denis de Mendonça)

Desanimo-me com as queixas

As queixas me desanimam

O desânimo é mal

Queixar-se é mal

Para mim queixar-se é falta de conhecimento

Para mim desânimo e falta de afeto por si mesmo;

Porque desanimar-se

Eu tento sempre o verbo animar-se

Prefiro também felicitar-me

Por tudo que consigo

Por todos que amo

Pois jamais deixo de amar.

Eu nunca me desanimo

Quem desanima não ama a sua vida

A vida não é uma queixa

A vida é uma “deixa”

Uma deixa para melhorar-me cada vez mais;

Toda vez que pareço irritar-me;

Lembro de uma coisa boa que aconteceu;

Na verdade aconteceram várias coisas boas comigo;

Mas apenas uma, uminha só muda meu padrão vibracional

E assim vivo cada dia de cada vez

Um passinho de cada vez.

Vocês devem falar poxa esse cara não tem problemas para ele o mundo é azul.

E eu responde tenho problemas sim, entristeço-me sim; magôo-me sim, desanimo-me sim queixo-me sim;

Mas o que eu passo; todos ao meu redor também passam. Muitas vezes passam por coisas piores e resignam-se sem lamentações; sem murmurações.

Então encaro da seguinte forma, se estou aqui é por que Deus sabe que é o melhor para mim; se sofro...penso puxa poderia ser pior. Eu vivo com ânimo que ilumina pois o desânimo nos apaga e destrói nossa alma.

Amar sem ser amado...mas amado

Amar sem ser amado...mas amado (denis mendonça)

De que adianta...

Amar sem ser amado.

Ficar magoado... aguado...

De que adianta... meu mundo...

Ter amaldiçoado;

Com verso imundo;

Profundo... bem fundo...

Assassinado.

Mas por quê estou magoado;

Se sou amado...

Por quê não ter perdoado;

Em vez de irritado...

Ficado.

Por quê não...

Meu amor;

Ter adoçado;

Em vez de com dor...

Te - lo apimentado...

Tostado... matado.

Dor de amor...

Pra quê supor;

Dor acompanha o amor;

Que suporta a dor;

Que some com o amor;

E todo teu vigor.

Quem nunca teve ninguém para amar...

Nunca soube perdoar...

Talvez nunca teve par...

Em vez de alguém para amar;

Sempre alguém para odiar;

E com isso, teu coração, matar.

Quem não sabe o amor honrar;

Nunca saberá de verdade o que é amar;

Seu coração vai esfriar;

Aos poucos gelar...

Em vez de, teu coração, amar;

À cada brilho do luar;

Vai odiar...

Atacar...

A fria lâmina de uma espada, em teu peito, enfiar...

E por fim, teu coração, matar.

S. Paulo, 26/11/2000.

DESEJO

DESEJO (DENIS MENDONÇA)

Luz, que deixa o coração aceso;

Luar, que sobre o mar te desejo;

Não só setenta e sete vezes;

Te quero

Mas setenta e sete vezes sete;

Luzluar eu te beijo;

Te venero;

Não quero apenas teu sexo;

Mas teu corpo inteiro;

E teu cheiro anexo;

Luzluar teu corpo é uma tela;

E o artista tem que ter cautela;

Pois para pintar Luzluar;

O pincel, leve, tem de deslizar;

Para não machucar;

Como a relação da areia com o mar;

Luzluar;

Te quero como par;

Mas no momento só posso imaginar;

Com sorte sonhar;

Luzluar

Te quero amar.

S. Paulo, 28/julho/2.000

AFRODITE

AFRODITE (DENIS MENDONÇA)

Afrodite, teu beijo;

Altera meu jeito;

Meu coração acelera no peito;

Meu sangue, pelas veias...

Corre satisfeito.

Quente, ardente;

Fico eu;

Quando nossos lábios, se tocam;

Nossas almas se encontram;

E nesse bailar;

Passo a sonhar;

Pelo cosmo viajar;

As estrelas... sinto;

Posso tocar;

Não minto...

Meu absinto.

Pode me enfeitiçar;

Até me acorrentar;

Não vou gritar;

Apenas sonhar;

E tua boca beijar;

Sob teu corpo deslizar;

Teu corpo tocar;

Suar;

Ah! Como é bom...

Teu cheiro sentir;

Meu coração... sentir;

Descontrolar;

Amar;

É como se eu estivesse;

Suspenso no ar!

Ou no centro do mar;

Sob o brilho do luar.

Teu cabelo;

Tua boca;

Teus olhos;

Teu corpo;

Me fazem delirar;

Alucinar;

Com teu suor;

Com teu doce sabor;

Quero me embriagar;

E para a realidade não mais voltar;

Em nosso mundo, apenas...

Te beijar;

Te abraçar;

Tocar;

Te amar.

Ah! Que maldade...

Para a realidade;

Ter de voltar;

E a saudade;

Deixar me matar...

Ainda bem que existe o sonhar;

Ao sonhar posso imaginar;

E o tempo abreviar;

Até novamente;

Poder te encontrar;

E a saudade matar...

Podendo te amar.

S. Paulo, 24/12/2000 – 20:09 h