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Vício Morto e Vivo (Denis Mendonça)
Vício
Início do fim;
Certeza do nada!
Além do início;
Do fim!
A mim vicio de mim;
De mim mesmo;
Vivo a esmo;
Na beira da estrada...
Estrada para o Inferno.
Inferno eterno.
Minha vida interna;
É um inferno.
Meu corpo explode para a luz.
Minha alma implode nas trevas!
Ah! Que trevas é o vicio...
A química em minhas células;
Faz emergir uma pessoa...
Que não sou eu!
Quem é você?
Eu sou tudo!
Eu sou nada!
Eu sou o vicio que mata!
Mato você desde o início.
O ciclo de minha vida para.
No fim não há finito!
Adio ainda mais minha vida.
Ando morto...
Pelo mundo absorto!
Absorvo os fluidos etílicos ao meu redor!
Fumo o Fumo do meu próximo.
Animo assim a depressão em minha vida.
Sigo rastejante...
Neste mundo errante.
Peço perdão irmão...
De ser incapaz de ouvir o seu sermão.
O vicio, foi, meu irmão...
Minha irmã de foice na mão.
São Paulo, 04/08/2017.
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