terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MORFEU E ELEONORA

MORFEU E ELEONORA (DENIS MENDONÇA)

ELEONORA, A BRUXA... DOCE BRUXA


Eleonora;
Oh! Eleonora...
Minha doce bruxa;
Minha bruxa amante.

Lembra-se daquela noite?
Hoje tão distante...
Uma noite fria.
Mas de muita alegria.

Naquela noite acontecia;
Eu te conhecia;
Você me conhecia;
Apesar da fria noite...
Naquele dia...
Chorei de alegria.

No final daquela noite;
Eu te beijaria;
E nossa história...
Começaria...


SEGUNDO DIA...

No segundo dia;
Bem à tardinha...
Eu à encontraria.

Meu coração batia;
Em total disritmia.
Acelerado, animado...
Assustado!!!!

E você doce feiticeira;
Bruxinha minha;
Apareceu... contemplei-a;
Você sorria;
Abracei-a; beijei-a.

De repente; você, doce Eleonora...
Entristeceu... e sua história, teceu...

“-Não posso ser tua Morfeu...
pois já estou prometida”.
No final deste ciclo casarei;
Depois de hoje, não mais o verei.

NÃO!
Disse eu; e frizei;
Não aceitarei;
Por você morrerei;
Naquele dia me apaixonei;
E Eleonora, beijei; abracei.





QUANDO A PAIXÃO ACABA...

As horas passaram;
Dias se tornaram;
E em meses se transformaram.

Mas como a água que corre;
E as nuvens que passam;
A paixão some.

E eu me apaixonara;
Eleonora me enfeitiçara;
Por que bruxa...por quê?
Porque, me abandonara!

Todos me dirão...
Mas ela te avisara!
Que teu amor, de nada valia.

Nisso eu replicaria...
Mas ela me enganara;
adoçara e até endeusara-me!

Mas vocês estão certos...
Meu amor nada vale...
Não tem preço;
É um sentimento...
Não pode ser cobrado;
Apenas dado.


                           S. Paulo, 19/09/2.000.

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