CIÚME DA LUA (Denis Mendonça)
O dia
brilhava radiante;
Quando de
repente;
O breu...
Se fez
naquele instante;
Ninguém
entendeu;
O que
aconteceu;
O Sol
desapareceu?
Passou um
dia;
Nada
acontecia;
O Sol não
surgia;
E a Lua?
Também
não se erguia;
A
Humanidade;
Com
saudade pedia
Volta
Sol... Volta Lua...
E nada
acontecia...
O Gato...
Curioso
nato...
Decidiu
investigar o fato;
Procurou
por toda a Terra;
Quando
numa caverna;
Escondido
encontrou...
O Sol, que
do céu evaporou...
O Gato
então indagou:
Oh! Sol,
rei deste Universo;
O que te
acovardou...
E o Sol
retrucou...
A Lua,
caro Gato;
Me
deixou... me trocou...
Ora! Caro
amigo Sol;
Isso não
é do feitio da Lua...
Mas te
trocou por quem...
Júpiter,
Marte ou Plutão;
Me trocou
pela Humanidade;
O Homem à
conquistou;
E com uma
bandeira provou;
Que seu
dono se tornou;
Ora! Amigo
Sol;
Admirar;
Não
significa conquistar;
Ser
admirado e aceitar;
Não
significa que foi conquistado...
Talvez
admitir, não queira...
Que com
ciúme está...
Do
ornamento bandeira;
Que com a
Lua está;
O Sol
silenciou, pensou...
E com a
Lua se encontrou;
E se
desculpou...
E o dia
novamente brilhou.
São Paulo, 01/08/2.000
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