sábado, 27 de dezembro de 2014

JULIA MEU AMOR

JULIA MEU AMOR (DENIS MENDONÇA)

Julia meu amor;
O mundo, voce descobre;
Cada coisa ao seu redor.

E após, cada coisa descobrir...
Dorme e sonha;
Com um mundo melhor.

Acordar, espreguiçar e sorrir;
Levanta bracinhos...levanta pezinhos...
E em meu coração a esperança habita.

Seu olhar é brilhante;
Tom do céu...tom das matas!
Voce nos hipnotiza;
E um novo horizonte;
Se faz à nossa frente!

Brincando esconde seu rostinho;
Com fraudinhas e toalhinhas;
E quando puxo seu paninho...
Nos brinda com seu sorrizinho!

Julia te amamos!
A cada dia vibramos;
Com você nossa filha!
Nosso Santo Graal dourado.
Nosso tesouro adorado!

S. Paulo, 27/12/2014


SUBITO MUNDO


SÚBITO MUNDO (DENIS MENDONÇA)

Súbito;
Duto...óleoduto.

Tomo impulso;
Acelero o pulso;
Firmo o pulso.

Sigo o fluxo;
Respiro fundo;
Vou pelo mundo.
No espiral profundo.

O mundo é imundo.
O mundo é profundo.
O mundo é fecundo.
O mundo é mundo.

No Súbito mundo;
As cidades são seu duto.
Cidades são pessoas;
Cidades são reduto;
Pessoas são cidades;
Que vivem seus redutos;
Transportadas em óleoduto.


S.. Paulo, 27/12/2014.

O ELO

O ELO (DENIS MENDONÇA)

O Elo entre os seres;
É importante para a conservação da espécie;
Seja ela Humana, seja ela animal.

O Elo não é uma atração física...
Mas uma atração mental!
Trata-se do Elo Mental e não Carnal!

O Elo faz com que os seres vivam;
Em plena harmonia!

Faz com que troquem experiências;
Que aprendam uns com os outros.
Esse Elo nunca deve ser quebrado.
Trata-se do equilíbrio existencial.

S.Paulo, 20/07/2014.


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

REENCONTRO (DENIS MENDONÇA)


Reencontro (Denis Mendonça)
Anos passam,
Vidas seguem juntas,
Anos passam,
Vidas seguem separadas.

O tempo passa,
Parece que demora,
A gente estuda,
Pré, Primário, Ginásio,
A gente muda,
Colegial, trabalho, faculdade.

A gente namora, casa, tem filhos,
Nem sempre nessa mesma ordem.

E anos passam, amigos passam,
Vidas passam, a gente vive, a gente morre,
Separa, casa, estuda, trabalha,
"A gente vive sem ter como viver"
Mas após longa data,
A gente se reencontra e festeja,
A vida antes e depois,
A escola é o início, o fim e o meio!
Histórias ali foram criadas e no encontro recontadas,
E a conclusão é: vencedores somos,
Resistimos a tudo, e agradecemos
Que apesar da distância e das vidas difusas,
Ainda juntos estamos,
Unidos em coração,
E nunca deixando a amizade apagar,
 Pois somos como a tocha símbolo,
 De nossa escola Euridyce Zerbini!
São Paulo, 27/08/2014.

Poema dedicado a todos os alunos que estudam e estudaram na E.E.P.G EURYDICE ZERBINI

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O NOSSO AMOR É UMA VERDADE (inspirado em Cazuza)



O NOSSO AMOR É UMA VERDADE (DENIS MENDONÇA- INSPIRADO EM CAZUZA)

O nosso Amor é uma verdade!
Que a minha racionalidade quer.
Viver com você é tão bacana.
Parece que estou no ar.

Você é o meu mundo!
Você compreendeu...
O Amor é profundo!
Entre você e eu!

O nosso Amor a gente esquenta!
Pra ficar juntinho.
E cada vez a gente pensa,
Que ele sempre existiu.

E ficou cada coisa em seu lugar.
Café com açúcar,
Dança com par.
Eu realmente posso lhe contar,
Uma história romântica.

O nosso Amor a gente esquenta!
Vamos nos distrair.
Nunca acaba e a gente pensa,
Que ele sempre existiu.
São Paulo, 24/07/2014.

Este poema é dedicado a meu grande amor Sandra e inspirado na letra da música O nosso amor a gente inventa de Cazuza.

sábado, 19 de julho de 2014

JULIA



JULIA (DENIS MENDONÇA)

Voce surgiu do Amor;
Entre dois seres
Que antes de lhe conceber,
Já lhe amavam muito!

Voce foi se formando;
Da união de seu pai e sua mãe;
Primeiro células, depois corpo!

A barriga da mamãe foi crescendo.
E a tecnologia do Homem mostrou:
Seus rostinho, seu corpinho, seus trejeitos;
Víamos dentro da caixa materna.

Voce Julia, surgiu de nosso Amor;
E com Amor te esperamos dia a dia;
O dia de te-la em nossos braços;
Nós te amamos e esse Amor cresce a cada dia;
Assim como você.
São Paulo, 20/07/2014



BENÇÃO



BENÇÃO (DENIS MENDONÇA)

Deus abençoe os pais;
Deus abençoe as mães;
Deus abençoe os filhos;
Deus abençoe as famílias;
Deus abençoe:
Os cachorros;
Gatos;
Peixes;
Pássaros.
Abençoe o mundo e;
Todos o seres ali viventes.
Deus abençoe o universo e todas as suas formas de vida!

São Pàulo, 20/07/2014

MUNDOS EXTERIORES

MUNDOS EXTERIORES(ICARUS/DENIS MENDONÇA)
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós.
Nosso mundo é um grande conglomerado de seres, que Nosso Grande Pai, nos deu de presente, para nos orientarmos e melhorarmos cada vez mais.
Este conglomerado é todo o universo, não somente o planeta Terra.
Há planos muito mais evoluídos, que o Homem encarnado jamais poderá conceber, se ficar vendo apenas a vida material.
A matéria é importante para que nós seres eternos, possamos aprender a manipular todos os fluidos constantes do universo.
Imaginemos com é de bom termo, não vivermos apenas em uma atmosfera.
Os mundos são formados por diversos materiais e esses materiais são bem distintos entre si, alguns conhecidos dos Homens da Terra, outros somente aos que já passaram pelos diversos mundos existentes em nosso universo.
Icarus.
Psicografia recebida em 8 de outubro de 2013, na FEESP sede da rua Maria Paula, 140, em São Paulo-SP.


TUDO POSSO COM AMOR




TUDO POSSO COM AMOR (DENIS MENDONÇA)

Sou macho quando posso,..
E moça quando pedem!
Para brita, britadeira;
Isso até parece brincadeira!

Ora digo isso!
Ora digo aquilo!

Não me acho esquisito;
Quando sou um porco espinho!

De vez em quando tenho grilo!
E fico mudo quando grito!
Uso Grifo na torneira;
E estanco a água traiçoeira.

Com amor, tudo de compraz!
Com amor, se vai atraz!
Sem amor, nada se faz!
Sem amor, se deixa pra lá!
Sem amor, a vida te traí.

A vida traz dor;
Mas também traz amor.
Amor deve ser fraternal,
Quase maternal!
Aliás amor deve ser:
Maternal/Paternal/Total
Amor deve ser sentido;
Mesmo que seja sem sentido!

O amor aquece a alma!
O ódio adoece o corpo!
O amor é tudo o que temos.
O amor é tudo o que devemos!

São Paulo, 19/07/2014.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cura

Cura (Denis Mendonça)

Segue sereno;
No auge do desespero!

Segue calmo;
No mar da loucura!

Segue tranquilo;
Frente a palavra dura!

Lembre da cura, no momento da tortura!
Pense em fartura, no momento da amargura!
Segue Jesus que ele te cura!
Com toda doçura.

São Paulo, 05/06/2014.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Caos na cidade...

Caos na cidade... (Denis "Saintkiller" Mendonça)

Feliz aniversário,
É greve na cidade,
Políticos com pouca idade.
É caos na cidade.

E a cidade se faz alerta,
Com Marcelo no Cidade Alerta,
E Datena pede urgência,
A uma São Paulo  de perna aberta,
Com políticos sem inteligência,
Com seus discursos de pura demência!

Pobre povo que segue em frente,
Pedindo transporte, com urgência!
Somos vítimas de corpo e mente,
De prefeito e governador ausente!
De atitude inconsequente!
Que criou o caos consequente!

São Paulo, 21/05/2014.


terça-feira, 20 de maio de 2014

E o caos se fez....

E o caos se fez... (Denis "Saintkiller" Mendonça)
O caos está instaurado! Talvez estejamos em estado de choque! O direito de ir e vir foi maculado. Os ônibus pararam, o metrô fechou as portas. Na Vinte e Três de Maio os ônibus pararam no corredor norte. A Brigadeiro está travada. O cobrador diz que vão cortar o emprego dele, um usuário idoso estrangeiro  entra em pânico não entendendo o caminho que o motorista faz...com um único objetivo...evitar o vandalismo ao veículo e levar seus passageiros para o "lar doce lar" é o apocalipse meus amigos...apocalipse. Estamos sendo tratados como lixo, nada esta funcionando, o Brasil está em crise. Saímos para trabalhar e não sabemos se voltaremos para casa. Os bandidos estao no poder. O governo acabou com a intelectualidade do povo com políticas educacionais esdrúxulas. A barbárie está de volta ao mundo! Nada está normal meus amigos. Somos vítimas dos chacais e de nós mesmos!
São Paulo, 20/05/2014.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

IGOR, o nômade (parte 1 - novela)

IGOR, o nômade (DENIS MENDONÇA)

I
A Fera na Neve

Seus dentes eram brilhantes;
Seus olhos cintilantes;
Sinto seu hálito forte e acre;
Ele está sobre mim;
Sufocando meu peito sobre a rocha;
Utilizo toda minha força;
Consigo me virar;
As garras de suas patas;
rasgam meus músculos.
Alcanço uma pedra, acerto seu focinho;
A fera rosna, salivando em minhas feridas.
É o tempo necessário...alcanço minha espada!
É minha última chance!
A Espada atravessa o focinho da criatura;
A fera urra ensurdecedoramente;
E tomba a meu lado.
Me levanto...a neve...a neve é espessa...
Estou nú...o frio é congelante...
Utilizo a espada e corto o couro da fera.
Visto a carcaça do monstro e sigo montanha acima...

II
As Entranhas da Montanha
Igor, um bárbaro nômade, sobrevivente do clã Cromante, Igor Cromante, tinha cabelos castanhos, pele clara, olhos verdes, mãos crispadas, corpo moldado pelo suor de inumeráveis batalhas, que levaram até o coração da montanha!!!

A montanha é ingrime;
Estou cansando;
Vejo uma gruta.
A tempestade está forte.
Sigo para as entranhas da montanha!
Que hoje se torna minha amada!
Me acolhendo como uma prostituta em sua alcova!
Quando entro, dou alguns passos...antes de desabar e apagar...
As trevas se fizeram presentes!
Desperto horas, dias depois, não sei ao certo.
Uso minha espada para me levantar...minha visão...ainda turva.
Estou dias sem comer, me sinto fraco!
Que cheiro é esse?
Sinto cheiro de carne queimada...ouço gritos!
Adentro mais a caverna...
Meus olhos se acostumaram à escuridão.
Agora além de gritos...escuto vozes!
Parece um cântico...um cântico demoníaco!
Chego mais perto, a caverna é extensa e profunda...chego a uma espécie de sacada!
E não acredito no que meus olhos veem parece um ritual, homens pequeninos, com vestimentas fantasiosas, máscaras...parece um ritual de sacrifício!
Sinto um vento atrás de mim e as trevas se fazem presentes novamente...

III
O MONSTRO DO POÇO

Igor Cromante, guerreiro nato, a curiosidade o deixou distraído...e ele sofreu as consequências...

Abro meus olhos devagar.
Sinto um cheiro desagradável...de carne pútrida;
Ao meu redor ossos humanos e corpos dilacerados...
Escuto um rosnado vindo das sombras.
Estou acorrentado...isso me deixa irritado.
Vejo aqueles olhos vermelhos que me espreitam das sombras.
As correntes são longas...consigo me levantar, ainda estou tonto;
Olho subitamente para cima e vejo uma claridade iluminada por tochas;
Há vultos humanos ao redor do que parecia ser o cume do buraco em que me encontrava.
De repente ele sai das sombras!
Demônios do Inferno!
Um ser horripilante, uma criatura produzida no inferno!
Uma mistura de símio com lobo, com 2 metros de altura, sua face desfigurada de ódio;
Tinha dentes pontudos, garras nas mãos e pés. A única coisa que nos tornava iguais é que a criatura também estava acorrentada.
A criatura urra e a plateia acima de nós fica eufórica.
Me esquivo de sua primeira investida, as correntes travam meus movimentos, devido o peso.
A criatura avança novamente, me esquivo novamente e acerto um murro em seu crânio, a criatura urra descontrolada, nesse momento salto em seu dorso e tento estrangulá-la, a criatura se desvencilha de meu golpe, jogando-me para a frente. Me recomponho e novamente avanço a criatura crava suas garras em meu ombro, a dor é lancinante.
Mas agora é matar ou morrer, pulo sobre as costas da criatura e enrolo a corrente em seu pescoço, o monstro se debate, tenta se desvencilhar de meu ataque, mas cada vez que a criatura se mexe, mais aperto a corrente, de repente um estalo, e o monstro símio desaba ao solo.
Ao me levantar a plateia acima grita ensurdecedoramente, atrás de mim a porta da jaula se abre, ainda estou zonzo, vejo dois homens pequeninos e o vulto de uma mulher de formas graciosas...e tudo escurece novamente...

continua em “O reino de Ashtar”

AMOR, AMOR, AMOR

AMOR, AMOR, AMOR (DENIS MENDONÇA)

Amor latino;
Amor desvairado;
Amor inventado;
Melhor que nunca ter tentado.
Amor ensanguentado;
Que foi torturado;
Por muito tempo aturado;
E nunca maturado.
Amor investido;
Mas apenas por um sentido.
Amor adequado;
Que te deixa magoado;
Não é adequado.
Não é apaixonado.
Amor adequado;
É amor apaixonado.
Amor em pedaços;
Não tem qualidade.
Amor respingado;
Vale menos que um pingado.
Amor marginal;
Não tem nada de original;
É radical e pode ficar mal.
Amor sem sal;
É arroz sem feijão.
Vida sem emoção;
Te deixa mal;
E dói no coração.
Amor, amor, amor...
Existem muitos!
Qual é o verdadeiro?
Somente o amor por inteiro.


São Paulo, 20/04/2014.

PENSAMENTOS E IDEIAS

PENSAMENTOS E IDEIAS (DENIS MENDONÇA)
O pensamento está no ar...
Como água devemos filtrar.
Sua sujeira retirar.
Maus pensamentos devemos anular;
Bons pensamentos devemos cultivar.

Ideias boas devemos ter;
Ideias ruins jamais ter.

Teias de amor;
Devemos tecer.
Seja no amanhecer;
entardecer;
anoitecer.

E nosso sorriso, jamais conter;
E maus pensamentos;
Tentar não ter.
Nunca reter.
Preferível jamais ter.


São Paulo, 20/04/2014.

sábado, 22 de março de 2014

ÁGUA PRECIOSA

ÁGUA PRECIOSA (DENIS MENDONÇA)

Água, líquido precioso;
Vale mais que ouro.
Sem o ouro, se vive.
Sem a água, se morre!

Água que move a vida.
Água que dá a vida.
Água que cura.
Água que a sede mata!

De água somos constituídos.
Sem água somos destruídos.
Água, líquido cintilante;
Brilha mais que diamante!

Água, que nos leva a diante.
Esteja sempre conosco.
Água, líquido sem gosto;
Mas de necessário bom gosto!
Para que o Homem viva seus gostos!

Água do mundo.
Água do Homem.
Água tu és de todo mundo.
Pois contigo, sempre viveremos;
E a ti sempre deveremos;
Pois sem ti, Água, morreremos!
São Paulo, 22/03/2014.



VITAL AMOR (inspiração)

VITAL AMOR (inspiração por DENIS MENDONÇA)

Amor é necessário;
Amor é a palavra;
Amor não é dor;
Amor é Amor.

Por Amor se sofre;
Mas sem Amor é pior;
Com Amor o mundo é mágico.
Sem Amor é sarcástico.

Com Amor tudo se transforma.
Não deixemos nunca o ódio...
tomar conta do nosso ser.
Pois o Amor sempre esta presente...
em nossa essência.

Amor é essencial;
Amor e fenomenal.
Com Amor todos são tratados iguais.
Com Amor se cria...
E a criação se faz...
Amor é vital...
Como o ar é vital.
Amor é Amor.

Amor é simples...
Simplório...
Amor é obrigatório.
O Amor é Amor.
O Amor é transformador.
Amor transforma a dor.

O Amor tem cor...
Não é cinza.
O Amor não tem cor...
É direito de todos.

Jesus nos trouxe Amor...
Com sua dor.
Portanto, nós devemos dar Amor...
Em vez de dor.

O que é fundamental e necessário?
É ser fraternal e nunca ser mal!
Façamos o bem e não importa a quem.
Espirita, Budista, Católico, Evangélico,
Muçulmano, Judeu.
O importante é fazer o bem.
São Paulo, 06/03/2014.



MÁGICA DO AMOR

MÁGICA DO AMOR (DENIS MENDONÇA)

Mágica.
Magia.
Palavras parecidas.
Mas em essência diferentes.
Mágica é ilusão.
Magia é realidade.
Mágica é racional.
Magia é sentimental.
A Mágica do amor é paixão.
Portanto ilusão.
A Magia do amor é Amor.
Portanto, sem ilusão.
Sem dor.
Pois o Amor é incondicional.
A paixão é condicional.
Mágica precisa de artifícios.
Magia é natural.
Como o Amor é natural.
O Amor é emocional?
A paixão é racional?
O Amor é racional?
A paixão é emocional?
Sentimentos que se confundem;
E se fundem.
Como separar o Amor da paixão.
Paixão avassaladora.
Amor avassalador.
Paixão é material.
Amor é espiritual.
O Homem é espiritual e material.
Amor e paixão.
Sentimentos parecidos.
Magica e Magia palavras parecidas.
Razão e emoção.
Dilema do coração.

São Paulo, 06/03/2014.

MUNDO DESOLADO

MUNDO DESOLADO (DENIS MENDONÇA)

Um mundo devastado;
Pelo ódio assolado.
Não é mais ensolarado.
Pelas trevas foi tomado.
Um mundo antiquado.
Com prédios de concreto armado.

Sua natureza foi devastada.
Antes florida, cheia de vida...
Hoje ferida...
Seus rios sangram...Por chagas abertas.

Seu solo arde como carne queimada.
Um mundo de fontes esgotadas.
Pelo Homem foram sugadas.

Homem algoz do mundo.
Homem algoz do Homem.
Homem foi o culpado...
De tornar o mundo desolado.

Homem alucinado.
Por si mesmo foi trucidado.
Devido seu mundo, não ter cuidado.
Não ter respeitado;
Nem tão pouco amado.
E hoje o Homem morre.
Num mundo desolado.

São Paulo, 06/03/2014.

terça-feira, 4 de março de 2014

INFERNO, DEMÔNIO EXTERIOR


INFERNO, DEMÔNIO EXTERIOR (DENIS MENDONÇA)

 

Inferno,  pintado pelo clero!

Da cor vermelho ao amarelo.

De seres trevosos, nervosos, raivosos.

 

Inferno;

Tão eterno...

Como o universo.

Inferno é o Paraíso inverso!

 

Inferno...

Em verso e prosa...

Por Dante cantado.

Seus nove círculos...

Por muitos  comentado;

Não se parece com um mundo encantado.

 

Mas tem Príncipes, Princesas;

Reis, Rainhas!

Inferno...

Tão próximo à Terra;

Já disseram estar dentro da Terra.

 

Mas se encontra mesmo;

No âmago do Homem.

Que muitas vezes...

Liberta seu demônio interior;

E o Inferno;

Um mundo mítico...

Se  faz presente;

No mundo exterior!

            São Paulo, 04/03/2014.

LIBERDADE!


LIBERDADE! (DENIS MENDONÇA)

Liberdade eu tenho.

Para o que bem entender, fazer.

Mas, se fizer o que bem entender...

Que discernimento vou  ter?

 

Liberdade eu tenho.

Mas não devo esquecer...

Que liberdade também;

Todos  tem!

 

Mas fazer o que bem entender...

Vai infringir a liberdade que o outro tem!

Então o que fazer?

Temos sempre, o bom senso ter.

Pois na liberdade também existe o dever.

De respeitar a liberdade que o outro tem.

                    São Paulo, 21/02/2014.

 

PATERNIDADE...


PATERNIDADE...(DENIS MENDONÇA)

Paternidade...

Não tem idade.

Mas para ser pai;

É necessário maturidade.

 

Paternidade é uma oportunidade!

Seja na mocidade;

Ou na melhor idade.

 

Ser pai é Amor!

Mesmo na dor.

Ser pai é sofrer;

Mas nunca padecer.

 

Ser pai de um ser;

É como o Criador, ser.

Ser pai é uma nova vida conhecer.

Ser pai, é como uma maratona vencer.

Ser pai é o coração aquecer.

A vida rejuvenescer;

Um novo mundo tecer.

E no futuro novamente crer.
               São Paulo, 21/02/2014.

OUÇO MAS NÃO VEJO!


OUÇO MAS NÃO VEJO! (DENIS MENDONÇA)

Ouvir e não sentir.

É o mesmo que olhar,

E não assistir!

A audição acolhe o som...

Da mesma forma que o coração...

Acolhe o amor!

A audição alimenta a mente.

Com conhecimento freqüente.

Seja ele conseqüente;

Ou inconseqüente.

Ouço  mas não vejo;

Vejo mas não escuto.

Quem mexeu no meu queijo!

Qual é o seu intuito!

Isso é o que desejo.

Mesmo que na real não desejo!

O som nos traz dor.

O som nos traz amor.

O som nos traz calor.

O som nos faz sentir;

Muitas vezes nos faz rir.

Às vezes até cair.

Nos faz rolar;

Girar, entoar;

Falar, cantar, dançar!

Até mesmo dormir!

Não há como não ouvir e não sentir!

                      São Paulo, 21/02/2014.

DISCERNIMENTO...


DISCERNIMENTO...(DENIS MENDONÇA)

Discernimento...

É entendimento.

Entendimento;

Que alimenta o conhecimento.

 

Discernir sem se distrair;

É expor sem se inibir.

Deixar a verdade sair.

E a mentira cair.

A ilusão sumir;

Em desilusão não mais cair.

E deixar a realidade surgir.

          São Paulo, 21/02/2014.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CONTOS DO VELHO ROQUEIRO: CONVERSANDO COM UM CADÁVER...

CONVERSANDO COM UM CADÁVER... (POR DENIS MENDONÇA)


CAPÍTULO I


O cenário é a cidade de São Paulo, com sua arquitetura urbana recheada de prédios, casas, ruas, avenidas, viadutos, becos, lixo, poluição e violência...
A chuva se abate pelo concreto frio dos prédios, numa dança alucinante de trovões, relâmpagos e ventania...
Há nela todo tipo de pessoas, toda raça, todo credo, bons, maus e loucos convivem nesta paranóica cidade.
Mas de todas as pessoas que nela vivem, destaquemos uma em especial, um garoto, com seus 15 anos de idade, estatura mediana de 1,60m, magro, cabelos pretos e cumpridos abaixo da orelha, olhos grandes, pretos, estudante da 8ª Série, chamado Bernardo Gusmão.
Bernardo é um garoto complicado, tem muitos problemas, tanto internamente como externamente, sua única fuga é o cemitério... que fica próximo à sua casa. Pois é lá que seu irmão Bartolomeu Gusmão, um soldado do Exército Brasileiro, morto na Guerra do Golfo Pérsico, está sepultado.
E à sombra de sua lápide, o garoto Bernardo, conta seus problemas, esperando por um auxílio que nunca virá... Mas mesmo assim, todos os dias depois da aula, ele leva flores ao seu túmulo.
Bernardo, perdeu seu pai dois anos após seu nascimento, seu irmão, que era uma fonte de inspiração, também faleceu e Bernardo só tinha 13 anos.
A mãe de Bernardo, Dona Rosa, uma viúva de 36 anos de idade, pois casara-se muito cedo, após a morte de seu marido e do seu filho mais velho, encontrara Devair, um caminhoneiro, moreno, alto, galanteador e cafajeste e foi aí que os problemas começaram.

CAPÍTULO II


Dona Rosa, apesar de ser uma linda morena, não sabia ler, nem mesmo, seu nome sabia escrever e tinha uma certa inocência. Devair soube aproveitar-se dela, cantou-a e três meses depois, já mudara-se para a casa de Bernardo e de sua “amada” Rosa.

No começo ele se comportara muito bem, mas a partir do 5º mês de convívio com a família Gusmão, Devair, já se achava o dono da casa, chegava bêbado, chutava o cachorro, batia em Dona Rosa, grávida de três meses e espancava Bernardo, com a alegação de que era ele que sustentava a casa e tinha o direito de fazer o que quiser.





Na escola Bernardo também era maltratado pelos colegas de classe. Todos os dias, na hora da saída, havia uma briga envolvendo Bernardo como vítima. Os que sempre batiam nele, eram “Maumau”, um gorducho de 15 anos, cabelos louros, folgado e invejoso; “Patife”, um moleque sardento de 14 anos, ruivo, que fazia tudo o que Maumau mandava e Dalton, que não concordava muito com o que Maumau e Patife faziam, mas mesmo assim ajudava a bater no garoto. Por fim, o único lugar onde Bernardo encontrava a paz era na sombra solitária do mausoléu do seu irmão no cemitério... Bernardo ia para lá após a aula e ficava até o cemitério fechar.

Um dia, ao sair, ele viu um homem (negro e alto, aparentando 36 anos), que não era o coveiro, nem o zelador, colocando umas pedras esquisitas e transparentes, em volta do cemitério, ficou curioso, mas já era tarde e resolveu ir para a casa.

Mas se Bernardo fosse mais observador ele teria visto também, do lado de fora, um dos homens mais conhecidos e mais procurados da cidade. Um homem com jeito de empresário de uma grande multi - nacional, um homem chamado Nicolai Silva Mendel, um político amargurado e frustado, que perdia todas as eleições que disputava e com isso perdeu também todo o seu dinheiro, ficara louco e foi internado num manicômio, Mendel, tinha sede de poder e um amigo fiel, o pai de santo “Cabloco Moçambique” (negro, gordo de estatura mediana, 1,60m). O Cabloco, libertou-o de sua prisão de delírios e prometeu que juntos eles iriam “dominar o mundo”. O Caboclo, era fiel, mesmo após ter sido traído por Mendel, numa denúncia de utilizar crianças para rituais satânicos. O Cabloco, amargurou dois meses na prisão, mas foi solto por falta de provas.





CAPÍTULO III

E na residência de Gusmão...

A coisa continuava a mesma, Devair e Dona Rosa discutindo, cachorro latindo. Bernardo entra, correndo, sobe as escadas e se tranca em seu quarto, pega os gibis do METEORO, para ler, ele queria ser como ele, ser forte, poder voar, ter amigos que gostavam dele, ter uma garota que gostasse dele.

A noite chega e Bernardo adormece...

De manhã, na escola...

Aquela mesma coisa de sempre, mas hoje, algo estava diferente, o dia estava diferente, o sol parecia mais vivo, as nuvens pareciam feitas de algodão, os pássaros, cantavam com mais firmeza, Bernardo estava feliz.

Na classe, quando chegara, sentara-se em sua mesa, Maumau, o encarava feio, mas isso não interessava, Bernardo estava feliz; a professora chegou e ao seu lado, estava uma menina linda, loira, de cabelos encachiados e um corpo de dar inveja às outras meninas da turma.

A professora a apresenta como Cilene, ela veio de São Caetano do Sul, à pouco e transferiu-se para a escola local. Depois das explicações a professora pede para que Cilene, sente-se atrás de Bernardo. Maumau, está babando por Cilene, levanta-se de sua mesa e arranca Bernardo da cadeira, jogando-o no chão, Cilene se assusta, a professora vê a cena e age, mandando-o para a diretoria. Cilene ajuda Bernardo a se levantar, Maumau vê a cena e fica com mais ódio ainda.

Na hora do intervalo....

Maumau e sua turma se juntam para pegar Bernardo, fazem uma roda em sua volta e começam a esbofetia-lo, Cilene vê o que estão fazendo com o coitado, chama o inspetor e salva Bernardo de Maumau.

Maumau, na cara de pau, diz que fez aquilo por Cilene.

Mas Cilene, responde que nunca se apaixonaria por um garoto, bobo, gordo balofo e retardado como ele. Conclusão, os três foram suspensos e quando saem da diretoria, vêem Cilene dar um beijo no rosto de Bernardo...Maumau fica irado e diz à si mesmo que daquele dia Bernardo não passava.


CAPÍTULO FINAL

Na hora da saída... Cilene despede-se de Bernardo, novamente com um beijo, Maumau e sua turma estão à espreita...Bernardo, como sempre, segue seu caminho até o cemitério central e Maumau e sua turma estão logo atrás...

Bernardo, chega ao cemitério e toma a direção para o túmulo, Maumau e sua turma, vêm logo atrás e Mendel e o Cabloco Moçambique, junto com seus asseclas, entram na mesma hora.

As horas passam, naquele dia, Bernardo esquecera das horas, ele estava feliz, contava ao seu irmão sobre Cilene, como ela o havia defendido...contava que estava apaixonado...

O coveiro e o zelador, fecharam as portas do cemitério, sem perceberem os intrusos...

As horas passam, já são 22:00 h e Bernardo continua a conversar com seu irmão...

Maumau e sua turma, excitados pela cocaína que cheiraram até o momento, vêm ao encalço de Bernardo.

Naquele momento, Cabloco e seus asseclas, começam a entoar cânticos estranhos, satânicos, numa lingua há muito esquecida, os asseclas de Moçambique, agarram Mendel, que não entende nada e está estarrecido de medo, o motivo é que Moçambique, não esqueceu-se da traição do amigo...

E do outro lado... Maumau e sua turma cercam Bernardo...

Maumau, puxa uma faca e diz que vai mata-lo por Bernardo ter se engraçado com sua garota...

Bernardo ainda pede para não o machucarem, mas a cocaína que corre em suas veias falou mais alto. Bernardo é retalhado da linha do abdome até o pescoço... e cai inerte, jorrando o líquido escarlate por todos os lados.

Os cânticos agora tomam mais intensidade, as pedras colocadas em pontos estratégicos iluminam-se e formam uma estrela de David invertida.

Ruídos começam a emergir de todos os cantos, mãos saem da terra, corpos pútridos começam a se movimentar, o túmulo de Bartolomeu Gusmão racha-se ao meio... Maumau, pela primeira vez sente medo, o cadavérico Bartolomeu sai em seu encalso, Maumau e sua turma saem em disparada, Patife e Dalton pulam o muro, mas Maumau, não consegue e é agarrado pelo cadavérico ser, que destroça totalmente seus membros e seu corpo cai sem vida no duro chão... Bartolomeu, ainda não terminou sua missão, o morto arranca o portão do cemitério e sai para as ruas... outros o seguem...

No outro lado...

Os mortos devoram o corpo de Mendel alucinadamente...

Enquanto isso...





O cadáver Bartolomeu, segue pelas ruas e chega até a casa dos Gusmão, que arrebenta a porta e encontra Devair espancando sua mãe, Dona Rosa, que quando o vê começa a gritar e desmaia. O pútrido Bartolomeu agarra Devair que começa a gritar e a espernear e por fim desmaia. O morto o carrega, desmaiado, até o cemitério, onde encontra seu irmão Bernardo, em pé e ensangüentado, com suas tripas pendentes, os dois se abraçam e entram, os dois, no túmulo, carregando Devair, desmaiado... Os tambores e os cânticos cessam, a estrela se apaga, os mortos caem imóveis no chão e as lápides, como que num passe de mágica, voltam ao seu estado normal, o Cabloco Moçambique teve a sua vingança... mas há que preço?

No dia seguinte, as pessoas, que saíram nas ruas encontraram, vários corpos pútridos no asfalto, até agora, sem nenhuma explicação. Dalton e Patife, acham que tudo foi alucinação da droga... e Devair grita... Grita...GRITA... Mas as paredes de mármore e concreto sufocam seus gritos. Bernardo, finalmente... encontrou a paz...desta vez eterna...

FIM.


PARA MEUS CAROS LEITORES;

Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas será mera coincidência. Este conto foi escrito exatamente em São Paulo aos 28 de outubro de 1.996, o meu recado, é apenas mostrar fantasiosamente, que o mundo gira e que nunca podemos dar as costas para ninguém...NINGUÉM, nem para um morto, o ódio que existe nos personagens é real, as pessoas agem assim, há exceções, mas infelizmente este é o mundo que vivemos hoje, onde mentir, enganar, trapacear, ser melhor que o próximo, competir, impor-se é mais importante que o AMOR, amor isso( é isso mesmo) existe??? Por que as pessoas tem tanto medo de afirmar que amam? Talvez pelo fato do mundo estar mais frio, não... não falo do clima, falo de sentimentos, hoje todos somos máquinas, totalmente substituíveis, até o AMOR é substituível por que “amor não enche barriga”. Fico imaginando o mundo daqui há alguns anos... como será???

Obrigado por terem lido o conto e até a próxima.

Denis Mendonça.

Conversa com o autor E-mail: denisroqueria@hotmail.com.




domingo, 16 de fevereiro de 2014

AMIGOS PARA SEMPRE

AMIGOS PARA SEMPRE (DENIS MENDONÇA)

Amigo;
Que com palavras amigas;
Nos conforta a vida.

Que com palavras de censura;
Nos repreende;
Quando fazemos uma loucura.

Que com palavras de amor;
Nos fortalece na dor.

Que com palavras doces; jamais duras!
Nos tranquiliza em momentos de amargura.

Amigos, amizades para sempre;
É o que nos falta.
Animosidades temos de sobra.
Cultivemos as poucas amizades;
Que são raras e caras.

Não importa o número de “amigos”;
Que tenhamos tido.
Uma amizade sincera;
Vale por um milhão de amizades sem sentido.

São Paulo, 16/02/2014.